quarta-feira, março 18, 2009

Um presente envenenado



No Natal passado recebi um presente envenenado. Ofereceram-me um disco rígido multimédia avariado.
Na altura dirigi-me à loja onde foi comprado, a meados de Novembro, e não foi possível a troca por falta de stock nem a restituição monetária por já ter passado o prazo para a devolução. Optei pela reparação.

Na loja, Fnac Vasco da Gama no Parque das Nações, aconselharam-me que seria mais rápido (do que o prazo máximo de 1 mês garantido pela loja) dirigir-me directamente ao representante/fabricante e solicitar aí a troca ou reparação. Foi o que fiz. No dia 5 de Janeiro, dirigi-me aos escritórios da representante da marca em Portugal e transmiti o mesmo que na loja. Aceitaram o produto e deram-me um prazo de duas semanas para a reparação. Estranhei na altura, mas não me emitiram quaisquer guias.

Passadas duas semanas ainda não havia sinal do aparelho (uns problemas de stock no fabricante em França). Passado um mês, o prazo garantido pela Fnac, estava ainda sem sinal. Fui sempre insistindo 2 a 3 vezes por semana, até que no dia 23 de Fevereiro, quando liguei, disseram-me que já poderia levantar. Mas pediram-me para ligar antes das 18:00 só para confirmar a presença de alguém no escritório. Quando liguei, disseram-me que tinha havido um erro e que o produto que tinham não era para mim, este tinha uma capacidade superior. Como se eu me importasse com isso... tentei mas não pegou.

Ficaram de ligar ainda nessa semana com o pedido de urgência ao fabricante e colocavam num transporte urgência. O que é certo é que não ligaram e até agora ainda espero um telefona deles. De todas as vezes que me disseram que ligavam, até agora o telefone não tocou.

Pedi ajuda na mediação por parte da Fnac, mas também não tiveram sucesso.
Dos últimos contactos que tive com a empresa, vou ser compensado, pelos quase 3 meses passados, com uma fantástica Pen de 1 GB. O técnico disse-me que hoje receberei na minha morada o maldito presente envenenado.

Com tantas faltas de palavra, o não cumprimento do que prometeram, a dúvida persiste... será que o disco vem reparado?

A empresa irResponsável é a Memup Portugal

terça-feira, janeiro 27, 2009

A massagem do Inferno...huuuuuhhh!!!



Aqui vai mais uma sobre uma história de terror, mas totalmente real... huuuuhhh!!!

Há cerca de quinze dias, a minha esposa por causa de uma dor nas costas resolveu dirigir-se a um especialista em massagens... quem eu?!? Não, o ginásio que ela frequenta.

Após a massagem, ela veio para casa e disse-me que a pessoa que lhe massajou era muito nova. Provavelmente seria o seu primeiro emprego. Disse-me, também, que lhe fez alguma pressão na zona porque teria muita tensão acumulada.
Ainda naquela noite, a minha esposa pediu-me para lhe por um creme relaxante. Mas como já tinha tido uma grande dose, disse-lhe que se calhar não valia a pena. Ela concordou.
Reparei, ainda naquela noite, que ela tinha umas manchas vermelhas nas costas. Não liguei. Achei que seria por causa de alguma etiqueta que estivesse a roçar na pele sensível nas costas.

Meio massacrada, ela lá conseguiu dormir. Mas no dia a seguir... ela não se conseguia mexer com as dores que tinha nas costas.

Quando, mais tarde, falei com ela, contou-me que quando quis tomar um banho de imersão, que lhe foi recomendado, ardiam-lhe as costas. Espreitou no espelho e viu as costas completamente vermelhas, como se tivesse estado um dia inteiro ao sol em pleno Verão na Costa da Caparica. Contou-me que provavelmente foram os raios infravermelhos que usaram no tratamento.

Não vou aqui relatar a dificuldade posterior no "tratamento do tratamento", nem a semana que se passou, mas vou referir que a minha esposa foi ao Ginásio pedir justificações, incluindo a justificação pela falta.
Em relação às justificações, a recepcionista pediu imensas desculpas. Mas, quando chegou à vez da responsável pela "secção das massagens", a resposta foi: "está a exagerar, isso não é nada". A senhora provavelmente disse isto porque está habituada a queimaduras por infra-vermelhos. Mas, para pessoas como nós, que só vamos à praia no verão..., somos uns fracos e temos que colocar logo cremes para a queda e regeneração da pele. Aliás, esta senhora deve defender, tal como o candidato Manuel João Vieira defende que cada um deve ser preso uma vez na vida, que cada um de nós tenha um cancro de pele uma vez na vida.

E a justificação de falta, já me esquecia dela...
Todo o profissionalismo até ali demonstrado, a justificação da falta não era excepção deste grande exemplo. Pelo telefone, estaria pronta no dia seguinte. No dia seguinte, obviamente, não estava redigida. As promessas não cumpridas duraram cerca de uma semana e meia. Até que, por fim e após ameaça (este pessoal é terrível) de reclamação no livro de reclamações, vem finalmente a justificação de faltas.
A justificação, na verdade é isso mesmo uma justificação. Se estivesse à espera do reconhecimento das culpas pelo erro cometido, provavelmente teria que pedir um outro documento. Talvez uma "confissão de arrependimento".
Na justificação de faltas está escrito que justificam que fulano não pode ir trabalhar porque fez um "tratamento de infravermelhos no qual teve uma reacção alérgica". Ora traduzindo para miúdos, que somos, o culpado é o cliente porque quem lhe manda fazer um tratamento de infravermelhos! Não sabia que era alérgico? Isso é culpa do cliente!

É verdade, o Ginásio em causa é o "Clube House Parque das Nações".